Mostrando postagens com marcador refleções. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador refleções. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de julho de 2008

TIEMPO AL TIEMPO (KJARKAS)



Me duelen tus palabras
con que matas mis ilusiones
donde mueren ilusiones
miles de sueños
miles se mueren
Le daremos tiempo al tiempo
el nos dirá que sucede
a ver si esto se muere
aunque no quiera la vida
si he de vivir sin tu amor.
Yo tenía para darte
alegrías que entregarte
mil caricias para darte
y mis manos para cuidarte
Me duelen de tus palabras(bis)
yo tenía para darte(bis)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Os Três mal-amados...(fragmento)

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto

*Este poema está dedicado a mi acompañante en el flamante viaje por Jamaica...jejeje

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Y cómo no amarlo....



Como me mata ese hombre, como de la manera más sútil controla mis instintos, los eleva y los deja ahí en el aire levitando mientras lo observo con detalle, mientras mis piernas tiemblan, mientras mi pulso se acelera deseándolo, extrañándolo y entibiando mi piel.

Cuán fácil le queda tirar un hilo y acercarme, luego me lanza y mis pies vuelven a caer en la tierra. Mientras tanto disfruto de esa sensación de levitar, esa sensación de amarlo como lo amo, esa sensación de diluir mis pulsiones en lo que observaron mis ojos.



quinta-feira, 3 de julho de 2008

Amazónica añoranza....




Como un acto reflejo,
me despertaba
y ya no veía tu cuerpo....
ahora,
no duermo.

.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Dialéctica

Por que razón te creo......

Y vuelvo a dudar.....



Es que el mate se va lavando

el agua, entibiando
las palabras, cortando
los pasos, deteniendo
los ojos, cerrando
los libros, envejeciendo
los sueños, despertando
tus mentiras... irritando.......

(Yo ya no sé que espero... pero igual sigo aquí sentada esperándolo)

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Invierno sin vos


El frío ha sido despiadado....






















....Y mi reflejo no ha sido tierno como vos...